quinta-feira, 15 de abril de 2010

Estado, mais Estado e mais um pouco de Estado

Começa a ser chato ter o Estado em quase todos os sectores da economia portuguesa. Além das participações sociais são também gestores do partido do poder na gestão das empresas privadas. BCP, Mota-Engil e PT são os mais emblemáticos, uns bem visíveis e outros nem tanto. Corrupção e falta de ética começam a ser as imagens de marca deste Governo, mas não há escândalo que o retire do poder. José Sócrates já passou o limite do aceitável e está cada vez mais distante o cenário da manutenção do poder. Do lado da oposição, resta saber se, caso vença, Passos Coelho terá a coragem de mexer a fundo num mundo de onde ele próprio vem...

1 comentário:

  1. Quando falas em participação do estado na economia o único mal que vejo nisso é a sua má gestão e péssima eficiência e, como se isso não bastasse, os prémios que se dão a gestores de empresas estatais surpreende-me, caso do Mexia, mas que deverá acontecer em todas as empresas.
    Em relação às empresas lideradas por gestores que têm cargos políticos, concordo, são muitas vezes ocultadas ao público em geral, no entanto isso acontece em grande número tanto no PS como no PSD e no CDS, talvez em menor número nos outros três partidos com assento parlamentar.
    Penso que isso seja até o facto de nas obras públicas o estado perder rios de dinheiro para as construtoras.
    Por fim, não vejo Passos Coelho como salvador, talvez seja diferente do seio idoso do PSD mas não poderá, nem deverá querer quebrar o mundo, como tu dizes, de onde ele próprio vem.

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